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Como a atividade física protege o coração?

 




Quebrando antigos tabus, pessoas com doenças cardiovasculares não só podem como devem praticar atividade física regularmente – a prática também faz parte do tratamento, devendo ser realizada de acordo com a capacidade individual e limitações da condição. A inatividade física, aliada ao elevado tempo em comportamento sedentário, tem o potencial altíssimo de agravar esses problemas e ocasionar novos. Assim como o restante do corpo, o coração também é um músculo e, portanto, será beneficiado pela atividade física. E as vantagens vão ainda mais além!

De acordo com Cláudia Lúcia Forjaz, professora na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, já existem diversas evidências que mostram como a atividade física, desde que praticada de forma adequada e respeitando os limites individuais, pode contribuir tanto para a prevenção de doenças cardíacas quanto para o controle dessas doenças para  quem já possui o diagnóstico.

Isso acontece porque a atividade física melhora a função do sistema cardiovascular em geral e ainda ajuda a controlar os fatores de risco cardiovasculares que, quando presentes, aumentam a chance de o indivíduo desenvolver problemas cardíacos.  Hábitos, fatores e condições como a obesidade, o tabagismo, o colesterol alto, a idade, a alimentação inadequada, o histórico familiar, o diabetes, a hipertensão e o comportamento sedentário estão significativamente associados ao risco de doenças cardiovasculares.

No Brasil, as doenças cardiovasculares configuram a principal causa de morte. De acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade, no ano de 2020, 109.556 pessoas vieram a óbito por IAM. E a prática regular de atividades físicas, associada ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação adequada e saudável, tende a reduzir em 80% esses óbitos.

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